Hoje criei um blog, há meses eu vinha namorando a ideia. Por enquanto é apenas uma extensão dos meus cadernos de escrita. Costumo carregar um deles comigo porque sei que a qualquer hora, em qualquer lugar, me virá aquela vontade repentina e desesperada de escrever: um fato, um ato, uma pessoa que por acaso eu encontro e me encanto, o seu sorriso, a injustiça que passa o menino, o abraço dos amantes, as dores aos quais somos submetidos, os seres humanos e seus ritos. Seria uma simples vontade? Talvez uma necessidade. Se não escrevo, me inquieto, me apresso, faço um manifesto interior, sinto que há algo a ser concluído em mim. Se escrevo, sou saciada, vem a calmaria. Respiro fundo e consigo continuar a caminhada que é a vida. Quero uma água sem gás e, por favor, traga-me uma caneta. Melhor...traga apenas a água, me lembrei que agora tenho um blog e quero lhe dar uma chance
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